domingo, 12 de setembro de 2021

Lei que oferta internet gratuita em espaços públicos nas 184 cidades do Ceará é sancionada


A lei que permite a implementação do Ceará Conectado, programa que vai ofertar internet gratuita em espaços públicos de todas as 184 cidades do estado, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (10) .A lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Camilo Santana (PT).

A Empresa de Tecnologia da Informação do Estado do Ceará (Etice) e a Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) ficarão responsáveis pela implementação do programa. Regras operacionais relativas à disponibilização do serviço gratuito ainda deverão ser divulgadas. 

O que é programa

O anúncio do programa Ceará Conectado já havia sido feito em 10 de agosto por Camilo Santana.

"Nós vamos criar um programa chamado Ceará Conectado. Vai ser internet de graça em espaços públicos em todos os municípios do estado do Ceará. Vamos levar internet gratuita para os municípios de todo o estado. Em primeira mão, estou anunciando esse programa. Nós vamos estar enviando para a Assembleia Legislativa uma lei autorizando o Governo do Estado a fazer essa ação", disse Camilo em live nas redes sociais.

Segundo Camilo, os cabos de internet que chegam em outros estados do Brasil, entram pelo Ceará, que é considerado, de acordo com o governador, "o estado com maior rede pública de fibra óptica no Brasil". A internet gratuita será implantada em diferentes pontos das cidades.

"Nós vamos dobrar a expansão do cinturão digital e a partir daí, o cabeamento vai ser facilitado para conectar escolas, serviços públicos, prefeituras, câmaras de vereadores... O maior programa de acesso gratuito à internet, será o que nós vamos realizar no estado do Ceará", disse o governador.


Fonte: G1

terça-feira, 23 de março de 2021

Unimed Fortaleza conta a história por trás da campanha #vaidarcerto


Desde o início da pandemia da Covid-19 no ano passado, o presidente da Unimed Fortaleza, Dr. Elias Leite, tem publicado na sua conta do Instagram (@eliasbezerraleite) e divulgado pelo WhatsApp vídeos relatando a situação dos atendimentos nos hospitais da rede. Nas gravações, o gestor sempre busca transmitir para a população uma mensagem de esperança dizendo que esse momento vai passar e que “vai dar certo!”. O bordão, marca registrada do Dr. Elias, começou a ser utilizado por diversos estabelecimentos e marcas, visando apoiar o presidente da Cooperativa, enaltecer todo o trabalho realizado pela Unimed Fortaleza e pelos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia, além de propagar uma mensagem de otimismo nesse período tão difícil que estamos enfrentando.

A corrente se tornou uma grande viralização nos mundos on e off line, vem se espalhando e inúmeras empresas e membros da sociedade civil cearense vêm aderindo à campanha utilizando a hashtag #vaidarcerto. Alguns estabelecimentos estão estampando em suas fachadas a mensagem e outras empresas vêm propagando essa onda de otimismo nas suas redes sociais. Dentre as empresas que já aderiram ao movimento estão McDonald ‘s, Mundo Pet, Normatel Home Center, Asa Sul, Roma Distribuidora, Farias Brito, Le Pain Le Café, Ibyte e muitas outras.

O bordão nasceu de forma espontânea com o objetivo de garantir que, independentemente do que acontecesse, os clientes poderiam contar com a Unimed Fortaleza e que a cooperativa faz todos os esforços para atender os pacientes da melhor forma possível, reforçando a vocação para cuidar da cooperativa.

A Unimed Fortaleza acredita no “vai dar certo!” e, após grande repercussão do bordão que nasceu dentro dos muros verdes, entende a necessidade de contar a todos que aderiram à campanha da Unimed Fortaleza, a história por trás da expressão que traz esperança.

A mensagem traduz todas as atitudes tomadas para combater a pandemia, mas também é um chamado para que todos façam a sua parte usando máscaras, higienizando as mãos com frequência, seja com água e sabão, seja com álcool em gel, evitando aglomerações e praticando o isolamento social sempre que possível.

“É fundamental sermos claros com a população a respeito da situação que estamos vivendo, mas, justamente por ser um momento tão difícil e angustiante para todos, sempre acreditei que é também muito importante mantermos um otimismo responsável diante desse cenário e por isso faço questão de finalizar todos os vídeos com o ‘vai dar certo’. Das vezes que, por algum motivo, não falei a frase, diversas pessoas me cobraram, pois diziam que precisavam ouvir essa mensagem para acreditarem que tudo isso vai passar”, relata Dr. Elias Leite, presidente da Unimed Fortaleza.

O gestor afirma ainda que está muito feliz com a propagação da corrente de otimismo e que o apoio e as homenagens têm sido um grande estímulo tanto para os gestores da Unimed Fortaleza, quanto para os profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente do combate à Covid-19. “Ficamos todos muito surpresos e estamos muito agradecidos por cada iniciativa e empresa que, assim como nós, acredita que vai dar certo. Faço visitas frequentes ao Hospital Unimed, mas nunca tinha visto a nossa equipe com tanta energia para enfrentar essa situação. Cada fachada pintada, cada carro adesivado, cada post no Instagram, enfim, a cada manifestação do #vaidarcerto, podem ter certeza que vidas estão sendo salvas, pois nos dá mais forças para continuar nessa luta até o final”, celebra Dr. Elias.

A campanha #vaidarcerto enfatiza o objetivo pelo qual a Unimed Fortaleza está lutando, com profissionais comprometidos e uma gestão eficiente para enfrentar essa situação. O movimento também enfatiza a importância da transparência nesse momento, pois informações claras, bem como posturas sérias e comprometidas também salvam vidas. “O vai dar certo não é apenas ‘um grito de guerra’ em meio a essa dura batalha, mas sim uma campanha que convida as pessoas a fazerem sua parte, pois, para dar certo, é preciso estarmos todos juntos nesta luta”, finaliza Dr. Elias.

Como vai dar certo

Desde que a Covid-19 chegou ao Ceará, em março do ano passado, a Unimed Fortaleza vem acompanhando de perto a evolução da doença e se antecipado na tomada de decisões para garantir o melhor atendimento para os seus clientes. Ao longo do último ano, a cooperativa realizou diversas intervenções no Hospital Unimed para aumentar a capacidade de leitos da unidade e adotou serviços na área de telemedicina para atender os pacientes de forma remota, evitando idas desnecessárias às emergências e, consequentemente, diminuindo os riscos de contaminação.

No mês passado, a cooperativa reativou o hospital de campanha instalado no estacionamento do Hospital Unimed. Da primeira vez que foi montado, o equipamento contava com 44 leitos, mas, diante da aceleração dos números da pandemia já no início do ano, a nova estrutura passou a contar com 98 leitos. Além disso, já foram criados mais de 200 leitos extras no Hospital Unimed, que conta originalmente com 338 leitos. Dentre os novos leitos, mais de 100 são de UTI. Contudo, devido ao aumento constante da demanda, a Unimed Fortaleza continua ampliando sua capacidade de expansão.

Na área de telemedicina, nos últimos doze meses, a operadora implantou o sistema de teleinterconsulta, aperfeiçoou o serviço de teleorientação com a implantação da Central de Atendimento Coronavírus 24 horas, e lançou, no último dia 23 de fevereiro, o Pronto Atendimento Virtual, possibilitando uma experiência completamente digital através do aplicativo Cliente Unimed Fortaleza, trazendo comodidade e segurança aos pacientes. Por meio do serviço, os clientes são atendidos por médicos capacitados com possibilidade de prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestado médico, quando necessário.

Além disso, para complementar o cuidado de forma integrada, os pacientes com suspeita de Covid-19 que realizaram a coleta de exame SWAB (RT)-PCR nos laboratórios da Unimed Fortaleza, foram consultados nos prontos atendimentos físicos ou realizaram uma teleconsulta no Pronto Atendimento Virtual estão sendo acompanhados por telemonitoramento.

Fonte: Agência da Boa Notícia 

Curso Comunicação Não-Violenta e Justiça Restaurativa aborda nesta sexta-feira (26/03) sentimentos e necessidades diante do conflito


O Curso Comunicação Não-Violenta e Justiça Restaurativa terá, nesta sexta-feira (26/03), sua quarta aula, abordando o tema sentimentos e necessidades diante do conflito. Com mediação de Cristiane Holanda, da Coordenadoria de Justiça Restaurativa, Mediação e Cultura de Paz da Vice-Governadoria do Estado do Ceará, a aula será transmitida ao vivo, a partir das 14h, pelo canal da Secretaria da Educação de Sobral no
Youtube.

Para falar sobre “Compreensão dos sentimentos e necessidades diante do conflito”, o convidado é Iuri Storch, facilitador de comunicação não-violenta e fundador do Instituto Bem-te-vi. O momento contará também com a participação de Carol Nalon, mediadora de conflitos e fundadora do Instituto Tiê, que irá explicar “Como expressar e receber com empatia as necessidades e sentimentos”.

Com carga horária de 30 horas, o curso conta com mais de 27 mil inscritos de todo o Brasil, mas as inscrições continuam abertas. A iniciativa é da Coordenadoria de Justiça Restaurativa, Mediação e Cultura de Paz da Vice-Governadoria do Estado do Ceará, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e Prefeitura de Sobral, por meio da Secretaria Municipal da Educação.

Inscrições AQUI
Inscrições para a aula 3 AQUI
Assista à aula AQUI

segunda-feira, 22 de março de 2021

ONU Mulheres e Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília promovem, de 22 a 25/3, seminário sobre os desafios da participação política das mulheres no Brasil


O Brasil apresenta uma das menores taxas de representação feminina nos espaços de poder no mundo e na região, de acordo com dados apresentados no
ATENEA, diagnóstico conduzido pelo PNUD e pela ONU Mulheres que analisa os direitos políticos das mulheres. Criadas em 1995 para corrigir os desequilíbrios da representatividade política, as cotas eleitorais surgiram como expressão de garantia à igualdade de participação de mulheres e homens na política. Embora as cotas já existam há mais de duas décadas, as mulheres ainda são sub-representadas em posições de liderança e somente há pouco tempo foi possível ultrapassar o patamar de 10% de mulheres em cargos legislativos.

Com o objetivo de qualificar o debate sobre as cotas eleitorais e os desafios da participação política das mulheres no Brasil, a ONU Mulheres e o Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília/Núcleo de Pesquisa Flora Tristán realizam entre os dias 22 e 25 de março o evento virtual “Participação Política das Mulheres e Cotas no Brasil”. Com painéis diários transmitidos ao vivo no canal da ONU Mulheres no YouTube sempre às 17h30, o seminário reunirá um grupo de acadêmicas e acadêmicos, jornalistas e especialistas de diferentes áreas para uma série de debates que envolvem paridade política.

Realizado com apoio do jornal Folha de S. Paulo, o seminário aborda assuntos que estão no foco da 65ª Sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW65), o maior encontro da ONU sobre igualdade de gênero e direitos das mulheres, que começou na segunda (15/3) e segue até o 25 de março com o tema “Mulheres na vida pública: igualdade de participação na tomada de decisões, fim da violência, alcance da igualdade de gênero e empoderamento de todas as mulheres e meninas”. O encontro reúne os Estados-Membros da ONU, organizações da sociedade civil e especialistas para construir um consenso e chegar a um acordo sobre um roteiro para avançar a igualdade de gênero. O relatório com o diagnóstico dos desafios para a participação das mulheres nos 25 anos que nos separam da realização da IV Conferência Mundial Sobre a Mulher de Pequim será lançado em português durante o seminário “Participação Política das Mulheres e Cotas no Brasil”.

O painel de abertura, dedicado a análises sobre os 25 anos de cotas eleitorais para mulheres no Brasil, terá exposições de Clara Araújo (UERJ), Danusa Marques (UnB), Luciana Lossió (ex-ministra do TSE) e Marlise Matos (UFMG), com mediação de Flávia Lima (Folha de S. Paulo), além da ONU Mulheres.

Na terça (22), a discussão sobre modelos de cotas e financiamento envolverão Carlos Machado (UnB), Flávia Rios (UFF), Lígia Fabris Campos (FGV-RJ), Luciana Oliveira Ramos (FGV-SP) e Fernanda Mena (Folha de S. Paulo). Já na quarta (23), análises regionais e globais sobre paridade política e democracia ficarão sob responsabilidade de Ana Carolina Querino (ONU Mulheres Brasil), Flávia Biroli (UnB), Drude Dahlerup (Universidade de Estocolmo) e Georgina Cárdenas Acosta (Universidad Nacional Autónoma de México), com mediação e Sylvia Colombo (Folha de S. Paulo). A programação se encerra na quinta (25), com uma oficina sobre mulheres, política e informação, ministrada por Isabel Clavelin (ONU Mulheres Brasil) e Suzana Singer (Folha de S. Paulo).

Veja a programação completa:

Painel 1: Segunda (22/3), às 17h30 – 25 anos de cotas eleitorais para mulheres no Brasil
Expositoras:
Clara Araújo (UERJ), Danusa Marques (UnB), Luciana Lóssio (ex-ministra do TSE), Marlise Matos (UFMG) e ONU Mulheres
Mediação: Flávia Lima (Folha de S. Paulo)

Painel 2: Terça (23/3), às 17h30 – Modelos de cotas e financiamento: gênero, raça e democracia eleitoral
Expositoras:
Carlos Machado (UnB), Flávia Rios (UFF), Lígia Fabris Campos (FGV-RJ) e Luciana Oliveira Ramos (FGV-SP)
Mediação: Fernanda Mena (Folha de S. Paulo)

Painel 3: Quarta (24/3), às 17h30 – Democracia e paridade de gênero, onde estamos em termos globais e regionais
Expositoras:
Ana Carolina Querino (ONU Mulheres Brasil), Flávia Biroli (UnB), Drude Dahlerup (Universidade de Estocolmo) e Georgina Cárdenas Acosta (Universidad Nacional Autónoma de México)
Mediação: Sylvia Colombo (Folha de S. Paulo)

Oficina: Quinta (25/3), às 17h30 – Mulheres, política e informação: Iniciativa Global Pacto de Mídia
Exposição: Isabel Clavelin (ONU Mulheres Brasil)
Mediação/Debate: Suzana Singer (Folha de S. Paulo)

Os painéis serão transmitidos no canal da ONU Mulheres no YouTube.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ONU Mulheres Brasil
Foto: Mídia Ninja

84% dos brasileiros agora querem se vacinar: negacionismo em queda?


A ficha do brasileiro está caindo e pelo jeito, o negacionismo vai entrando em descrédito depois de tantas mortes. Nova pesquisa Datafolha revela que aumentou o número de pessoas que querem ser vacinadas no Brasil e, por outro lado, várias daquelas que se recusavam a receber a vacina agora admitem a possibilidade.

Subiu para 84% o percentual da nossa população que quer ser vacinada. Em janeiro eram 79%, aumento de 5 pontos percentuais em dois meses.

Já o percentual de pessoas que recusavam a vacina e diziam que não iriam se imunizar de jeito algum também caiu. Eram 17% em janeiro, agora são 9%, redução de 8 pontos percentuais. Os que não sabiam responder eram 4%, agora são 2%.

E as mulheres são as mais conscientes nesse momento crítico da saúde pública: 86% delas querem se vacinar, contra 82% dos homens.

Motivo

A mudança na cabeça do brasileiro acontece à medida que a covid-19 se alastra de forma desenfreada e descontrolada pelo Brasil – atual campeão mundial de mortes por dia – e mata amigos, ídolos e familiares.

Só neste sábado, 20, morreram 2.438 pessoas, segundo o Ministério da Saúde. Em um ano a doença já acabou com mais de 292 mil vidas apenas no nosso país.

Renda e escolaridade

A pesquisa Datafolha, feita entre os dias 15 e 16 março de 2021 em todas as regiões do país, com 2.023 brasileiros – com margem de erro de dois pontos percentuais – foi divulgada neste domingo, 21, pelo jornal Folha de São Paulo.

O levantamento mostra que os brasileiros que ganham mais e têm mais estudo são mais conscientes, ou seja, a intenção de se vacinar é maior de acordo com os níveis de renda e escolaridade.

Entre os brasileiros que estudaram até o ensino fundamental, o percentual que pretende se vacinar é de 81%. Percentual que sobe para 86% dos que concluíram o ensino superior.

Entre os brasileiros que ganham até 2 salários mínimos, o percentual é de 84%, enquanto entre os que recebem mais de 10 salários, 88% querem se vacinar.

Bolsonaro

A pesquisa mostra que muita gente ainda se deixa levar pelas ideias negacionistas do presidente da república.

Entre os que avaliam como bom ou ótimo (76%) o governo Bolsonaro, o desejo de se vacinar é menor.

Já entre os que avaliam como ruim ou péssimo o governo, o percentual dos que pretendem se vacinar é maior: 89%, ante 84% na média da população.

Vacinação obrigatória

O levantamento também questionou os entrevistados se a vacinação contra o coronavírus deveria ser obrigatória ou não no Brasil – o presidente Bolsonaro defende que não seja obrigatória.

E os números mostram que a mentalidade da população está mudando: Em janeiro 55% achavam que a vacinação deveria ser obrigatória. Agora são 70%.

Também em janeiro, 44% diziam que a vacinação não deveria ser obrigatória. Agora esse percentual caiu para 30%.

Vacinados

Até este sábado, 5,54% da população brasileira – 11.721.357 de pessoas – havia recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19, segundo o consórcio de veículos de imprensa.

A segunda dose foi aplicada em 1,96% (4.140.109 milhões).

Até o momento, o país conta apenas com 2 vacinas: a de Oxford e a CoronaVac.

Com informações do G1

domingo, 21 de março de 2021

Cerca de 50 famílias de Sobral estão classificadas em edital preliminar do projeto São José IV


Nesta sexta-feira (19/03), a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará divulgou o resultado preliminar do edital de abastecimento d´água do Projeto São José IV. As cinco propostas enviadas pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Econômico estão entre as habilitadas.

Caso sejam aprovadas, as propostas irão beneficiar aproximadamente 50 famílias sobralenses das localidades de João Pereira I e II, no distrito de Aracatiaçu; Riacho do Gabriel, também no distrito de Aracatiaçu; Água Doce I e II, no distrito de Patos; Boqueirão, na sede; e Setor I, no distrito de Jaibaras.

A iniciativa visa contribuir com a universalização do acesso à água e se dedica a fornecer sistemas de abastecimento de água para pessoas em comunidades rurais sujeitas a riscos climáticos.

Confira o resultado preliminar AQUI

Fonte: Prefeitura de Sobral 

Um girassol chamado Ágata: a feliz história de voltar a estudar


Foto | UNICEF

“Minha matéria preferida é pintar e desenhar no quadro”. É o que Ágata Melo, de 8 anos, responde quando conta o que gosta de estudar. “Ágata é uma criança carismática, gosta de fazer tudo: andar de bicicleta, ir para o colégio... chega a chorar quando não tem aula!”, conta a mãe dela, Claudenice Cardoso.


Mas a pandemia da COVID-19 trancou todo mundo dentro de casa em 2020 e as aulas presenciais no ensino municipal no pequeno município de Vigia, no Pará, foram suspensas. Para piorar as coisas, a família de Ágata passou um tempo em outra cidade por conta de um problema familiar. A garota então perdeu não só o contato com professores e colegas, mas também o ano letivo.

A Secretaria de Educação de Vigia, cidade com pouco mais de 50 mil habitantes, decidiu fazer um plantão de Busca Ativa Escolar no município e ir atrás de cada menina ou menino que não estava assistindo às aulas. “A plataforma da Busca Ativa Escolar trazia as crianças que estavam evadidas. E tivemos que cuidar também das crianças que já estavam na escola, mas corriam o risco de evadir na pandemia”, explica Marcia Figueiredo, coordenadora operacional da Busca Ativa Escolar na cidade.

E a missão começou: a pé, de bicicleta, moto ou carro, diretores e professores de todas as escolas, do campo e da cidade, foram às ruas. Usando máscaras e tomando os cuidados necessários para a prevenção da COVID-19, bateram de porta em porta para encontrar crianças fora da escola ou com dificuldades de continuar aprendendo em casa.

Em uma das casas estava Ágata, que foi rematriculada no primeiro ano e agora recebe da professora os materiais para continuar estudando. “Eu fiquei muito feliz”, conta ela, sorriso estampado no rosto. “Está sendo fácil e difícil, porque às vezes, quando estou escrevendo, esqueço um pouquinho das coisas que a professora me passa”, conta. Mas as dúvidas são resolvidas todas as semanas, quando a professora leva novas atividades. “Às vezes ela fica um pouquinho ou muito e depois vai embora”, relata.

Girassol - Quando voltou para a escola, Ágata deu nome a um novo girassol plantado em Vigia. Assim como ela, desde o início da pandemia, outras 81 crianças e adolescentes do município já foram encontrados pela equipe de Busca Ativa Escolar e rematriculados, em um esforço conjunto de professores, coordenadores pedagógicos, diretores e gestores.

“Eu ensino, o pai também ensina um pouco... A gente vai se virando como pode”, conta a mãe Claudenice. Emocionada, ela fala sobre a importância dos estudos na vida da filha: “Quero um futuro brilhante pra ela”. Se depender de Ágata, ela terá. E como advogada, responde rápido quando conta o que vai ser quando crescer.

Busca Ativa - A Busca Ativa Escolar é uma estratégia que colabora com municípios e estados para enfrentar a exclusão escolar, desenvolvida pelo UNICEF e pela União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com o apoio do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A intenção é apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Por meio da Busca Ativa Escolar, municípios e estados têm dados concretos que possibilitam planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que contribuem para a inclusão escolar.

Fonte: brasil.un.org

sábado, 20 de março de 2021

Associação Movimentos e Secult-ce lançam convocatória para o Festival Online Festa Do Sol


Artistas das mais diversas linguagens são as atrações da Festa do Sol – Circuito de Artes, Cultura e Negócios Criativos do Ceará, que acontecerá em abril deste ano. A Festa do Sol vai reunir todo o estado em um grande circuito online da arte e da cultura de cearenses ou de quem aqui criou raízes. As inscrições são gratuitas e estão abertas de 15 a 25 de março. O acesso ao formulário eletrônico está disponível na página oficial da Secretaria de Cultura do Ceará e nas páginas sociais da Festa do Sol.

A Festa do Sol é resultado de ação da Lei Aldir Blanc no Ceará. Conta com a Realização da Associação Movimentos, em colaboração com a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult); Co-produção de Betha Produções e WM Cultural. Apoio: Lei Aldir Blanc, Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura, Governo Federal.

“O projeto é uma festa. Não é uma festa de celebração, mas uma festa de união, de soma de talentos. É um festival que, neste momento tão difícil que estamos vivendo, em isolamento, surge para que a gente possa se abraçar. Já que não podemos fisicamente, abraçar uma causa, abraçar a arte, abraçar aqueles que fazem e que estão pulsando suas ideias, abraçar a economia da cultura, abraçar o setor, abraçar sobretudo a comunidade que está em casa”, explica William Mendonça, que divide com Beth Fernandes a idealização e coordenação geral do festival. “Acho que é uma festa, mas é uma luz para a mente das pessoas, uma luz para que a gente possa confortar o coração, uma luz de aquecer a alma. Essa é a Festa do Sol”, continua.

Serão selecionadas 178 propostas artísticas de teatro, humor, circo, música, dança, performance, cultura popular tradicional, literatura, artes visuais e fotografia. Desse total, 136 são do interior e 42 da Região Metropolitana de Fortaleza. Podem ser inscritos trabalhos inéditos, não-inéditos e mostras de repertórios ou temáticas, com uma categoria específica para cada uma dessas três possibilidades.

Na categoria “APRESENTAÇÕES ÚNICAS E INÉDITAS – ESTREIAS/LANÇAMENTOS”, serão selecionados 54 trabalhos que nunca tenham sido apresentados presencialmente nem de forma virtual. A estreia destes trabalhos será no canal da Festa do Sol no YouTube, permanecendo 24 horas online. O cachê para cada contemplado é de R$ 4 mil.

A categoria “MOSTRAS DE REPERTÓRIOS OU TEMÁTICAS” vai contar com o total de 108 apresentações de grupos, coletivos e artistas cearenses, que serão selecionados pelos seus repertórios ou trabalhos de distintos autores que tenham a mesma temática. Cada mostra deverá ter no mínimo 2 e no máximo 4 trabalhos, totalizando no máximo 2 horas de duração, que serão acessados por meio do site do evento. Cada um dos 108 selecionados também receberá cachê de R$ 4 mil por apresentação.

O “PROGRAMA FESTA DO SOL – Circuitos de Artes e Culturas”, que será exibido em uma emissora de TV e, posteriormente, no canal do evento no YouTube, é a terceira categoria. Serão oito programas, contemplando 16 selecionados, visando a Ocupação Artística de Espaços Culturais. Cada contemplado fará uma única apresentação em um equipamento cultural indicado pela Festa do Sol, a partir da macrorregião de origem dos projetos selecionados.

Os produtos artísticos selecionados devem estar disponíveis para um diálogo artístico com o equipamento cultural onde será gravada a obra, seguindo os protocolos e as normas sanitárias determinadas de acordo com os Decretos Oficiais vigentes sobre a Pandemia da Covid-19. Assim como as outras modalidades, os 16 selecionados receberão R$ 4 mil por intervenção.

Além da apresentação, um integrante de cada uma das 16 atrações do Programa Festa do Sol participará de uma live sobre o processo criativo ou outro assunto referente à apresentação. Essa atividade é parte do Programa de Formação e Negócios Criativos da Festa do Sol.

Todos os detalhes de cada categoria podem ser consultados no edital. Dentre as 178 propostas artísticas selecionadas, 10% serão reservadas para projetos cujos conteúdos sejam apresentados e/ou produzidos por pessoas com deficiência, para estas ou adaptados a elas.

Para Beth Fernandes, a Festa do Sol é um incentivo para o artista produzir sua arte a partir de casa e também um incentivo à população, para que tente, de alguma forma, permanecer em casa, pois vai ter programação. “Abril vai ser o mês que abre esse canal, até porque estamos precisando muito. A gente está vivendo um cenário trágico. A gente entende tudo isso e entende também que esses trabalhadores que estão parados, sem poder fazer seus trabalhos, vão poder também se beneficiar desse recurso.

A programação cultural em espaços culturais distintos é um dos eixos centrais definidos pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, no âmbito da Lei Aldir Blanc. Por esse motivo, conforme explica o secretário Fabiano Piúba, foi lançado um edital específico com o objetivo de fomentar a cena artística e cultural em seus processos de criação, produção e de circulação. “O contexto da pandemia afetou drasticamente o nosso setor, mas a cena artística resistiu, desenvolvendo conteúdos e mobilizando a sociedade.

O projeto selecionado, Festa do Sol – Circuito de Artes, Cultura e Negócios Criativos do Ceará, da Associação Movimentos, traduziu bem nosso objetivo e agora estamos em plena execução, mobilizando a economia criativa das artes e da cultura, promovendo a formação de públicos e de repertórios, porque, tal como na canção de João Bosco e Aldir Blanc, ‘o show de todo artista tem que continuar.’ Portanto, esta ação do Governo do Estado, por meio da Secult em parceria com a Associação Movimentos, é ao mesmo tempo que um ato de fomento às artes, mas a compreensão da própria arte como elemento de promoção da saúde e do bem estar, principalmente num contexto de pandemia em que vivemos”, destaca Fabiano Piúba.

SERVIÇO

Festa do Sol – Circuito de Artes, Culturas e Negócios Criativos do Ceará – Inscrições gratuitas de 15 a 25 de março, para o evento que acontece de forma online no mês de abril de 2021. O acesso ao formulário eletrônico está disponível na página oficial da Secretaria de Cultura do Ceará, Festa do Sol – Convocatória | Editais SECULT CE (cultura.ce.gov.br) e nas páginas sociais da Festa do Sol. Instagram @festadosolce e Facebook Festa do Sol CE. Informações: 85-99278.3531 e festadosolce@gmail.com.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Museu da Fotografia realiza curso em Sobral para adolescentes em medidas socioeducativas


O Museu da Fotografia Fortaleza promove, a partir desta segunda-feira, 8, um curso sobre fotografia básica para adolescentes do município de Sobral, a 231 quilômetros da Capital, que estão em cumprimento de medidas socioeducativas. O projeto é realizado em parceria com a Superintendência Do Sistema Estadual De Atendimento Socioeducativo (SEAS) e as aulas devem durar até o próximo sábado, 13.

De acordo com a instituição, oito alunos devem participar da formação, que contará com aulas sobre a "história da fotografia" e a prática da profissão por meio de ensaios fotográficos. Participam do momento adolescentes de alguns dos centros socioeducativos locais, como o Dr. Zequinha Parente.

Uma equipe especializada deve ministrar o momento, utilizando equipamentos cedidos pelo Museu da Fotografia Fortaleza. Para que fosse possível dar inicio e seguir com a ação educacional, todos os protocolos de medidas sanitárias serão cumpridos- visando resguardar a saúde dos participantes.

Durante as aulas, os alunos devem aprender ainda a pensar a fotografia como "fonte de registros e principais ferramentas para o conhecimento e reflexão". Conforme museu, um dos objetivos da formação é estimular nos jovens a "arte" e a "cultura".

Fonte: O Povo 

Método Canguru: mães e bebês são acompanhados mesmo após alta no HRN



Eficaz no tratamento de bebês recém-nascidos prematuros com baixo peso, o Método Canguru auxilia na amamentação, na melhora nutricional da criança e no favorecimento do vínculo entre mãe e filho. No Hospital Regional Norte (HRN), do Governo do Ceará, administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), o acompanhamento do método começa ainda durante a gestação ou, para bebês não nascidos no hospital, logo após a internação.

A Neonatologia do HRN conta com as unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN), de cuidado intermediário convencional (UCINCo) e de cuidado intermediário neonatal canguru (UCINCa). Quando o bebê tem condições clínicas de ir para casa, é dada a alta com retorno já agendado para avaliação. O acompanhamento intensivo passa a ser feito pelo ambulatório. No ano passado, 333 bebês foram atendidos na Unidade Canguru do HRN, onde há dez leitos.

Os gêmeos Jake e Jheson nasceram na maternidade do HRN no dia 9 de janeiro. A mãe dos pequenos, a dona de casa Marcela Araújo Teixeira, de 20 anos, disse que o acompanhamento é importante para mãe e bebês. “Para nós, é muito importante esse acompanhamento porque ainda estamos aprendendo como cuidar dos nossos gêmeos prematuros”, afirma Marcela. “Acompanha o bebê por completo”, completa o pai dos gêmeos, o auxiliar administrativo Fábio da Silva Rodrigues, de 31 anos.

Leia mais: 
https://www.isgh.org.br/noticias/2235-metodo-canguru-maes-e-bebes-sao-acompanhados-mesmo-apos-alta-no-hrn