O Painel 2 da I Conferência Nacional da Mulher Advogada, realizado na tarde desta quinta-feira (21), teve como tema “O Protagonismo da mulher – Evolução no Brasil e no Mundo”. A vice-presidente da OAB-PI, Eduarda Mourão, presidiu o painel, enquanto a vice-presidente da OAB-MT, Claudia Aquina, secretariou a atividade. O presidente da OAB-MG, Luis Claudio da Silva Chaves, também compôs a mesa.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga, contou sua trajetória como advogado até alcançar o posto que ocupa hoje e a sua percepção quanto às mulheres na advocacia. “As advogadas trabalham muito bem fazendo sustentação oral. Elas não têm preguiça, estudam muito e às vezes percebo que elas sabem mais do processo. O sistema de cotas da OAB de 30% de mulheres nas chapas é bom, inclusive, para os homens. Muita gente critica essa questão de cotas, mas é preciso”.
Ao recordar filósofos da história, o ministro do TSE destacou que a maioria colocava a mulher como ser inferior. “A gente olha para a história da filosofia e observamos que Pitágoras dizia que a mulher era um ser proveniente das trevas; Aristóteles dizia que a mulher era um homem incompleto e São Tomás de Aquino dizia que a mulher teria igualdade depois de um plano divino. Já o filósofo Platão afirmava que as mulheres teriam todos direitos e condições de conquistar e pensar igual aos homens”, explicou.
Fonte: OAB/CE
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