sexta-feira, 19 de junho de 2015

Lançamento. Apple Music coloca a gigante americana no mundo do streaming


Não ocupa espaço no computador, facilita o acesso e o consumo de novidades musicais, remunera o artista e aparece como alternativa viável e legal à pirataria. As vantagens do consumo de música por streaming são muitas e os serviços, que permitem ouvi-las online (e offline também, no caso das contas pagas), têm ganhado cada vez mais adeptos. A Apple esquentou o setor, anunciando na última semana que, enfim, se rendeu ao streaming. Foi o lançamento da plataforma Apple Music.

A gigante americana domina a distribuição e a venda de música online com sua boutique iTunes, mas chega atrasada no streaming. A plataforma estará disponível para usuários de iPhones e iPads de 100 países até o dia 30 junho - ainda não se sabe se o Brasil está na lista. Até o final do ano, o serviço chegará aos consumidores de outros sistemas operacionais.

A mensalidade será de US$ 9,99, com plano familiar de US$ 14,99. Eles incluem uma estação de rádio ao vivo, ferramentas para criar listas e uma rede social onde os usuários podem comentar e partilhar suas músicas.

A Apple entra em uma atividade em plena expansão, que é dominada pelo sueco Spotify. Também enfrentará a concorrência de serviços como a Pandora, o Deezer e o YouTube.

Para James McQuivey, analista da Forrester, a Apple tem uma vantagem a ser explorada: “Não é que seu serviço seja melhor, mas ele pode integrar sua nova plataforma de música às centenas de milhões de dispositivos já utilizados por seus fiéis usuários”.

De acordo com Renata Honorato, que representa a Deezer no Brasil, 30 milhões de pessoas assinam serviços de streaming, enquanto 2 bilhões escutam música no planeta. Ou seja, ainda há muito para onde crescer.

“Graças a esse novo modelo de consumo, o usuário pode, por exemplo, ouvir 10 ou 20 lançamentos em um mês. Sejamos sinceros: não era um hábito corriqueiro comprar 20 discos no período de 30 dias”, afirma Renata. Ela também cita estudo realizado pela empresa no início do ano, cujos resultados apontam que os usuários de streaming diminuíram em 31% o hábito de baixar conteúdo ilegal.

Fonte: O Povo (com agências)

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