Parte dos servidores dos Correios entrou em greve no Ceará nesta quarta-feira (16). Segundo os Correios, 115 dos 2.891 trabalhadores da estatal aderiam às paralisações, o que representa 3,9% do total. O Sindicato dos Correios e Telégrafos do Ceará reivindica aumento de R$ 300 no piso salarial, o que aumentaria a renda mensal dos atuais R$ 1.134 para R$ 1.434.
Em busca de acordo, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ofereceu aos trabalhadores reajuste linear de R$ 200 em forma de gratificação (R$ 150 em agosto de 2015 e R$ 50 em janeiro de 2016), o que representa um aumento de cerca de 15% sobre o salário base inicial dos agentes de Correios (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo).
"Para se ter uma ideia, a remuneração (salário mais adicionais) de um carteiro com dois anos de empresa hoje é de R$ 1.676.34. Pela proposta do TST, em agosto de 2016 esse trabalhador teria remuneração 15,74% maior (R$ 1.940,34)", argumentam os Correios, em nota.
A proposta inclui manutenção do plano de saúde dos trabalhadores da forma como é hoje e reajuste de 9,56% nos benefícios vale cesta, vale-alimentação/refeição, auxílio para dependentes especiais e auxílio creche/babá a partir de agosto de 2015, entre outros pontos.
Ainda segundo os Correios, as agências estão abertas e os serviços, inclusive a entrega de Sedex e o Banco Postal, estão disponíveis, com exceção dos serviços com hora marcada interestaduais.
Levantamento parcial realizado na manhã desta quarta-feira (16) pela estatal mostra que 90,69% do efetivo dos Correios no país estava presente e trabalhando.
Fonte: G1
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