quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Ex-ministro Cid Gomes volta a criticar Eduardo Cunha de 'achacador'



O ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação, Cid Gomes, voltou a criticar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), de achacador. "Ontem, 30 de setembro, foi uma data histórica para a Política do Brasil - assim mesmo, com P maiúsculo: começa a cair a máscara daquele que representa, com toda desenvoltura, o achaque em nosso País", comentou Cid Gomes, no Facebook, nesta quinta-feira (1ª). Após a mensagem, Cid Gomes posta o link de um notícia do Ministério Público sobre o envio para o Brasil de apuração sobre conta de Eduardo Cunha, feita pela Suíça.

Cid Gomes foi convocado a explicar a declaração no Plenário da Câmara. "Larguem o osso, saiam do governo", disse o ex-ministro na época. Após a declaração, Cid deixou o cargo de ministro.Em março deste ano, Cid Gomes, então ministro da Educação, foi protagonista de uma crise entre Eduardo Cunha e o Palácio do Planalto ao dizer na Universidade Federal do Pará que a "Casa tem de 300 a 400 parlamentares" que "achacam". "Eles [deputados federais] querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas", disse o ministro em Belém.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou Cid Gomes a pagar R$ 50 mil a Eduardo Cunha, por danos morais. Como a decisão foi em primeira instância, ainda cabe recurso. A fala de Gomes que gerou o processo ocorreu em março, quando ele foi chamado à Câmara para esclarecer declarações que havia dado em uma universidade de Belém. Na ocasião, ele disse aos estudantes que os deputados federais "querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas".

Fonte: G1

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