A greve dos médicos peritos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) ultrapassa os 90 dias e cerca de um milhão de perícias deixaram de ser realizadas desde o início da paralisação, em setembro. Os profissionais apontam como principal reivindicação do movimento a efetivação em lei da carga horária de 30 horas.
Em nota, o Ministério do Planejamento informou que vai debater internamente a exigência dos peritos de que as 30 horas sejam concedidas de forma isolada, com a mudança da legislação em janeiro de 2016. De acordo com o órgão, os médicos recusaram na sexta-feira passada a proposta da criação de um comitê de reestruturação da carreira, onde pudessem ser contempladas, por exemplo, questões como o desenvolvimento na carreira e as atribuições do cargo.
O instituto informou ainda que a Central de Atendimento 135 orienta os segurados e realiza os reagendamentos. Ainda segundo o INSS, o corte de ponto dos servidores peritos médicos que aderiram ao movimento foi realizado no primeiro mês de paralisação.
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