Estátua de Júlio César no Jardim das Tulherias, Paris, França. |
Hoje é dia 29 de fevereiro, o que nos traz um "ano bissexto" ou "dia bissexto", um fenômeno que nos acompanha desde o século 46 aC.
Naquela época, Júlio César aceitou o conselho do astrônomo aprendiz, Sosigenes de Alexandria, que sabia da experiência egípcia que o ano tropical (também conhecido como o ano solar) tinha cerca de 365,25 dias de duração. Assim, para reverter as horas acumuladas que eram perdidas, precisaríamos de uma dia extra de vez em quando, e foi aí que um "dia extra" foi adicionado ao calendário a cada 4 anos.
Este novo calendário "Juliano" foi usado em todo o Império Romano e por várias igrejas cristãs. Naquela época, fevereiro era o último mês do ano.
Inicialmente, o calendário romano contava apenas 355 dias, que era basicamente um calendário lunar, e a transição para o calendário juliano faria com que os feriados ficassem fora de época, assim como as comemorações especiais e as estações do ano, portanto Julio César adicionou 90 dias extras no ano 46 aC, que foram divididos em três meses temporários.
Um mês foi adicionado entre fevereiro e março; outros dois meses (Intercalaris Antes e Intercalaris Posterior) foram adicionados depois de novembro. O resultado final foi um ano de 15 meses e 445 dias de duração, e foi apelidado de Annus Confusionus - O Ano da Confusão.
Então, para honrar a sua contribuição, Júlio César rebatizado o quinto mês, que anteriormente era conhecido como Quintilis, com seu próprio nome: Julho.
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