Você não vai mais precisar do seu cartão bancário para realizar pagamentos no débito no futuro. Ao menos, é isso que a Visa e o Bradesco querem e, por isso, anunciam hoje uma pulseira de pagamentos que funciona em diversos terminais comuns em pontos de vendas.
O aparelho é chamado Pulseira Bradesco Visa e realiza a transferência monetária via NFC, uma tecnologia de comunicação por proximidade que troca dados criptografados com a maquininha de débito.
O novo gadget de pagamentos será testado no Brasil durante as Olimpíadas do Rio. No país, mais de um milhão e meio de pontos de vendas têm suporte ao NFC, incluindo todos os 4 mil terminais nos Parques Olímpicos.
"O cartão vai migrar para uma série de outros fatores, para o e-commerce, o mobile commerce, o contactless e para os wearables", afirmou Percival Jatobá, vice-presidente de produtos da Visa.
O processo de transferência com a pulseira em nada se difere de um realizado com um cartão de plástico com chip, segundo as empresas. Na hora de pagar, o consumidor encosta o gadget na maquininha e digita sua senha, caso sua compra exceda o valor de 50 reais.
Em compras de menos de 50 reais, não é preciso informar a senha do seu cartão.
A pulseira é uma solução útil para quem quer sair para correr e não quer levar o smartphone, cartões ou dinheiro. Maleável e com encaixe de dois pontos, o acessório tem design confortável para o uso diário, apesar de apenas uma cor, a azul, estar disponível nessa fase inicial.
A recarga será feita por meio de um aplicativo para smartphones Android e iOS, que é chamado Pulseira Bradesco Visa. É possível transferir o dinheiro via boleto ou qualquer cartão bancário.
O consumidor tem um número de ID e cartão vinculados à sua conta na pulseira, mas não é preciso ter conta no banco Bradesco para usar o acessório.
Neste primeiro momento, cerca de 3 mil pessoas selecionadas irão testar a Pulseira Bradesco Visa. O intuito é que elas ofereçam informações de usabilidade que serão analisadas para um lançamento mais amplo do produto.
A pulseira de pagamentos ainda não tem previsão de ser oferecida a todos.
Fonte: Exame
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