quinta-feira, 28 de julho de 2016

28 de Julho | Dia Mundial de Combate às Hepatites


28 de julho é o Dia Mundial de Combate às Hepatites. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é considerado uma área de risco para contrair hepatite viral. Segundo o órgão, cerca de 90% dos brasileiros com mais de 20 anos já ficaram expostos à doença em algum momento da vida. Em 2012, o Ministério da Saúde revelou que anualmente o país tem 33 mil casos da doença registrados.

A doença também é considerada como uma pandemia mundial, atingindo cerca de 60% dos jovens entre 15 e 20 anos. Existem mais de 5 tipos diferentes de hepatites. As virais levam nomes que vão de A até a G e são contraídas por meio oral (tipo A e E), sangue (B, C e G), pela contração de HIV (D), contato sexual (B) ou contato com macacos (F).

As hepatites medicamentosas são contraídas por causa do uso de remédios. Mais de 20 medicamentos (como amitriptilina, contraceptivos hormonais, entre outros) podem desencadear o problema.

Os tipos A, B e C são as hepatites mais comuns. A de tipo A é mais comum em crianças (tem sintomas mais simples) e é contraída pelo consumo de alimentos infectados. Quando ocorre em adultos o mal pode ser mais intenso. A de tipo B atinge o fígado e é mais perigosa. Leite, secreções, sémen e sangue são alguns dos agentes transmissores. O tipo C também atinge o fígado e pode levar a fibrose e cirrose. Contágio está relacionado a seringas ou excesso de álcool.

Os sintomas da hepatite são febre, mal-estar, falta de apetite, dor muscular, dor de cabeça, náuseas e falta de força nos músculos. O diagnóstico pode ser dado por meio de exames de sangue, biópsia do fígado, ou sorologias. Caso haja suspeitas, evite bebidas alcoólicas e procure urgentemente um médico.

A prevenção está em lavar bem os alimentos e aumentar os cuidados na prevenção sexual e no consumo de bebida alcóolica. Existem vacinas que protegem o corpo de alguns tipos de doença, mas apenas para a de tipo B está disponível na rede pública. A primeira dose é dada ao nascer e repetida aos 2 e 6 anos.

Caso esteja infectado, o indivíduo passa por um tratamento é feito por meio de medicamentos e injeção subcutânea dada uma vez por semana. O tratamento varia por cada tipo e pode chegar a 2 anos.

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