segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Estudantes fazem manifestação pública pelo fim da greve de professores da UVA


Um grupo formado por estudantes de diversos cursos de graduação da UVA realizou manifestação pública na entrada do campus Betânia, na noite de 20 de outubro de 2016. Insatisfeitos com a greve de professores da Universidade, que já dura cinco meses – a paralisação na UVA teve início em 16 de maio de 2016, permanecendo em funcionamento apenas os setores administrativos e alguns grupos de pesquisa – os estudantes pediram a volta às aulas com cartazes e caminhada até o Boulevard do Arco, no centro de Sobral.

A manifestação dos estudantes teve início nas redes sociais há algumas semanas e, a partir daí, foi criado o movimento União Sobralense dos Estudantes (UNISE), que organizou o manifesto. Com as hashtag #euqueroestudar e #negociasindicato, o grupo tem se comunicado pelas redes sociais e enviado mensagens ao Governo do Estado e SINDIUVA. “Mandamos mensagem ao Facebook do Governador pedindo o fim da greve; também enviamos e-mail ao sindicato que não respondeu”, afirma o estudante do Curso de Administração e um dos organizadores do movimento, Messias Elmiro Gomes Loiola de Oliveira.

Estudante do 7º semestre, Messias afirma que os alunos estão preocupados com a paralisação que se prolonga e “é a maior da história das três universidades”, e por isso resolveram se manifestar. “Queremos o retorno das aulas porque acreditamos que o prejuízo com a paralisação já é maior do que as vantagens que estão buscando, estão esquecendo o direito dos estudantes”, afirma o estudante, acrescentando que pretendem participar da Assembleia Geral marcada pelo sindicato para o dia 25 de outubro, no campus Junco.

Em entrevista à ACMI, a Presidente do SINDIUVA, Professora Sílvia Helena de Lima Monteiro, afirmou que na Assembleia serão apresentados o Termo de Compromisso do Governo do Estado, contendo 11 itens discutidos durante reunião do Governador Camilo Santana com os sindicatos e reitores das Universidades Estaduais, ocorrida no dia 11 de outubro, no Palácio da Abolição, em Fortaleza. “Houve avanços significativos e durante a Assembleia ouviremos todas as propostas que surjam”, afirmou a Professora Sílvia Helena.

De acordo com o Pró-Reitor de Ensino de Graduação da UVA, Professor Petrônio Emanuel Timbó Braga, um novo Calendário Acadêmico será definido pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UVA (CEPE) somente após encerrada a greve. “Se o semestre 2016.1 será retomado do ponto em que foi interrompido pela greve, ou cancelado e iniciado novamente, somente o CEPE poderá decidir, inclusive pela realização do Vestibular 2017.1”, explica o Professor Timbó.

Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional da UVA 

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