Um grupo formado por estudantes de diversos cursos de graduação da UVA realizou manifestação pública na entrada do campus Betânia, na noite de 20 de outubro de 2016. Insatisfeitos com a greve de professores da Universidade, que já dura cinco meses – a paralisação na UVA teve início em 16 de maio de 2016, permanecendo em funcionamento apenas os setores administrativos e alguns grupos de pesquisa – os estudantes pediram a volta às aulas com cartazes e caminhada até o Boulevard do Arco, no centro de Sobral.
A manifestação dos estudantes teve início nas redes sociais há algumas semanas e, a partir daí, foi criado o movimento União Sobralense dos Estudantes (UNISE), que organizou o manifesto. Com as hashtag #euqueroestudar e #negociasindicato, o grupo tem se comunicado pelas redes sociais e enviado mensagens ao Governo do Estado e SINDIUVA. “Mandamos mensagem ao Facebook do Governador pedindo o fim da greve; também enviamos e-mail ao sindicato que não respondeu”, afirma o estudante do Curso de Administração e um dos organizadores do movimento, Messias Elmiro Gomes Loiola de Oliveira.
Estudante do 7º semestre, Messias afirma que os alunos estão preocupados com a paralisação que se prolonga e “é a maior da história das três universidades”, e por isso resolveram se manifestar. “Queremos o retorno das aulas porque acreditamos que o prejuízo com a paralisação já é maior do que as vantagens que estão buscando, estão esquecendo o direito dos estudantes”, afirma o estudante, acrescentando que pretendem participar da Assembleia Geral marcada pelo sindicato para o dia 25 de outubro, no campus Junco.
Em entrevista à ACMI, a Presidente do SINDIUVA, Professora Sílvia Helena de Lima Monteiro, afirmou que na Assembleia serão apresentados o Termo de Compromisso do Governo do Estado, contendo 11 itens discutidos durante reunião do Governador Camilo Santana com os sindicatos e reitores das Universidades Estaduais, ocorrida no dia 11 de outubro, no Palácio da Abolição, em Fortaleza. “Houve avanços significativos e durante a Assembleia ouviremos todas as propostas que surjam”, afirmou a Professora Sílvia Helena.
De acordo com o Pró-Reitor de Ensino de Graduação da UVA, Professor Petrônio Emanuel Timbó Braga, um novo Calendário Acadêmico será definido pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UVA (CEPE) somente após encerrada a greve. “Se o semestre 2016.1 será retomado do ponto em que foi interrompido pela greve, ou cancelado e iniciado novamente, somente o CEPE poderá decidir, inclusive pela realização do Vestibular 2017.1”, explica o Professor Timbó.
Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional da UVA
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