Diretores do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos maiores e mais importantes do País, estiveram, na manhã desta segunda-feira (17), em reunião na Reitoria da Universidade Federal do Ceará para discutir parcerias rumo à implantação do Parque Tecnológico do Ceará – projeto do Governo do Estado que tem a UFC como importante agente de articulação. "Gostaríamos de explicitar nosso apoio e já nos colocar como parceiros", afirmou o diretor executivo do Parque da UFRJ, José Carlos Pinto, que participou do encontro ao lado da gerente de articulações corporativas da instituição, Lucimar Dantas, e do assessor da direção Maurício Guedes.
O Reitor Henry Campos e diretores e vice-diretores de unidades acadêmicas da UFC puderam conhecer melhor e tirar dúvidas sobre o modelo de funcionamento do Parque Tecnológico da UFRJ, que possui 55 empresas residentes e mais de 450 projetos vigentes. O Parque funciona como uma ponte entre empresas e Universidade, estimulando e facilitando investimentos em inovação tecnológica.
A ampliação desse tipo de intercâmbio é uma demanda importante no Brasil. Segundo José Carlos Pinto, embora o País tenha alcançado bons índices mundiais de produção acadêmica, ainda precisa avançar no que diz respeito à inovação e competitividade. É preciso fazer com que o conhecimento produzido nas universidades seja, portanto, convertido em benefícios concretos à sociedade. A criação de parques tecnológicos tem sido uma saída para isso.
Na UFRJ, o Parque Tecnológico atua, principalmente, em cinco grandes áreas: saúde, energia, tecnologia da informação e telecomunicações, defesa e indústria criativa. A instituição promove atividades e conexões entre empresas e laboratórios da Universidade, com aquelas assumindo uma série de compromissos com a UFRJ. Atualmente, há cerca de R$ 150 milhões aplicados nos laboratórios, e as empresas têm obrigação de apresentar projetos de interação com a Universidade, como contratação de estagiários, captação conjunta de recursos, investimentos diretos etc.
Segundo o diretor José Carlos Pinto, esse tipo de atividade tem gerado avanços interessantes. Na área de saúde, por exemplo, a chegada da Fundação Fiocruz ao Parque favorecerá as pesquisas no desenvolvimento de fármacos para doenças negligenciadas, que atingem principalmente a população de baixa renda e que tem sido alvo de poucos investimentos na indústria farmacêutica.
PARQUE CEARENSE
Com a visita desta segunda-feira (17), UFC e UFRJ abrem um canal de comunicação relevante para a viabilização do Parque Tecnológico cearense. "Sintam-se integrantes deste projeto. A ideia é realmente trabalharmos juntos. Dessa parceria, deverá sair muita coisa boa", afirmou o Reitor Henry Campos ao grupo.
O encontro é parte de um conjunto de articulações que têm sido feitas rumo à implementação do Parque cearense. Em setembro deste ano, a UFC participou de oficina para estudar a viabilidade do empreendimento, parte de um trabalho de consultoria contratada pelo Banco Mundial, a pedido da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior para planejar o tema. A consultoria durará cinco meses e culminará na elaboração e divulgação do resultado do estudo que embasará a tomada de decisões para a instalação do Parque cearense.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC
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