De produtores a gestores culturais. Assim pode ser contada a trajetória da atividade que, nas últimas décadas, sobretudo, após a aprovação da Lei Federal de Incentivo à Cultura ou simplesmente Lei Rouanet, de 1991, vem ganhando espaço Brasil afora. Considerada um marco, a legislação tem o objetivo de trazer a cultura para a cadeia produtiva, passando a ser vista como investimento.
"O termo gestor cultural é novo, mas a profissão existe há muito tempo", garante Izadora Fernandes, coordenadora do curso "Autonomia, Gestão e Produção Cultural", que acontecerá de 7 a 18 de abril, na Caixa Cultural Fortaleza.
"Todos eram produtores, mas, de uns cinco anos para cá se tornaram gestores", diz, reconhecendo a importância da Lei Rouanet, considerada um divisor de águas para a profissão.
A inserção da cultura no contexto de mercado, sobretudo, a partir dos anos 1980 - a criação dos centros culturais, institutos e outros espaços voltados às atividades artísticas - trouxe para a ordem do dia termos como gestor cultural, curador e produtor cultural, como se fossem novidades. No entanto, a presença de animadores culturais, assim como ações de economia criativa podem ser observadas ao longo da história.
Dividido em cinco módulos, o curso abordará desde como elaborar projetos culturais, noções de propriedade cultural, economia criativa, bem como a relação entre gestão cultural e o terceiro setor.
Fonte: DN
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