quinta-feira, 30 de abril de 2015

Pesquisadores afirmam que Zika Vírus é causador da virose misteriosa no Nordeste

virose


Na Bahia, pesquisadores informam ter identificado o vírus da virose misteriosa registrada naquele Estado. Após analisar um material de pacientes monitorados no município de Camaçari, localizado na metrópole de Salvador, os pesquisadores do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Gúbio Soares e Silvia Sardi, descobriram que o causador davirose misteriosa com sintomas semelhantes aos da dengue, é denominado por Zika Vírus.

Em Fortaleza, pacientes têm procurado unidades de saúde com sintomas semelhantes ao da virose misteriosa, mas voltam pra casa sem diagnóstico preciso. Em entrevista ao Diário do Nordeste, na noite desta quarta-feira (29), o professor Gúbio Soares informou que eles não têm informações sobre os casos suspeitos registrados na capital cearense, mas reconheceu que o vírus tende a se espalhar. 

O pesquisador revelou que, pesar de ser detectado pela primeira vez na América Latina, a descoberta pode vir a tranquilizar a população já que a doença não é considerada uma grave ameaça para a saúde. Sobre o método utilizado para descobrir o vírus, o especialista contou que a técnica de biologia molecular foi feita por meio de uma análise laboratorial utilizando soro dos pacientes monitorados. 

Ainda conforme o especialista, é provável que o Zika Vírus, transmitido pela picada do mosquito aedes aegypti, aedes albopictus e outros tipos de aedes, tenha sido trazido com turistas visitantes durante a Copa do Mundo, realizada em 2014. "Isso é o mais provável, já que esse vírus nunca foi identificado na América Latina. É provável que o número de infectados aumente", ressalta o pesquisador.

Sintomas
Os sinais mais frequentes são exantemas (manchas vermelhas) e prurido (coceira). Em menor proporção, foram notificados casos com febre baixa ou sem febre, acompanhados ou não de dor de cabeça, dor ou inchaço nas articulações e dor muscular. A faixa etária de 20 a 40 anos foi a mais acometida.

Fonte: DN

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