A fusão do PSB com o PPS já esteve bem perto de acontecer, mas nos últimos dias as tratarivas perderam força e o que existe, agora, é a dúvida se ela irá realmente concretizar. Foi o que confirmou o deputado federal Moses Rodrigues (PPS).
O objetivo das duas siglas era juntar forças neste mês, mas o máximo que deve acontecer é uma aliança para as eleições municipais de 2016. Moses defende a fusão, mas, segundo ele, a resistência do diretório pessebista de Pernambuco esfriou a discussão. “A minha posição é que a fusão dos dois partidos é o ideal, porque seria a quarta maior bancada do país com mais de quarenta parlamentares e com projetos muito parecidos”, incentiva, acrescentando que as legendas irão realizar congressos nacionais - do PPS será dia 12 e do PSB dia 20 deste mês. Os pessebistas, por sua vez, devem reagendar o evento.
Moses explica que os dois partidos unidos tornassem mais forte, o que, de acordo com ele, fortalece uma alternativa para a Presidência da República em 2018. Para o parlamentar, a população brasileira está cansada e sem crença na polaridade PT/PSDB para dirigir o país, porque os dois já provaram que não têm competência para administrar os problemas sérios do Brasil. O deputado disse, ainda, que o crescimento negativo da economia é um exemplo dessa polarização e, segundo ele, no governo Dilma Rousseff já era esperado. Moses criticou o número de ministérios da petista, justificando que um ajuste também deveria afetar as contas públicas.
A decisão da Câmara Federal em manter a continuidade das coligações eleitorais acabou também por esfriar as negociações referentes as duas legendas, apesar de algumas lideranças continuarem negociando entre si. Nos bastidores, existe a informação de que o diretório pernambucano, encabeçado pelo governador Paulo Câmara, pretende assinar um manifesto, juntamente com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e outros 12 diretórios regionais, manifestando sua insatisfação com a fusão.
Fonte: O Estado
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