Para fugir da concorrência comercial em metrópoles e capitais, muitos empreendedores começam a espreitar oportunidades para estabelecer seu negócio em cidades menores.
Faz sentido: no Brasil, os municípios que têm de 50 mil a 100 mil habitantes registraram um crescimento médio de 43% de seu PIB (Produto Interno Bruto) per capita entre 1999 a 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda assim, muitos se perguntam se é possível faturar bem quando a empresa está sediada em um mercado menor. Para a consultora americana Rhonda Abrams, a resposta é positiva, desde que o negócio tenha a perspectiva de crescer para outras praças.
Em um artigo publicado no site do USA Today Small Business, ela lista os cinco passos essenciais para prosperar em cidades pequenas. “É um desafio duro, mas não insuperável”, afirma a colunista.
1. Pense grande
Por que pensar em servir apenas a vizinhança? Se o produto ou serviço pode ser entregue também em cidades próximas, aumenta-se o raio do público que potencialmente será atendido pela empresa.
2. Especialize-se
Parece um paradoxo, mas muitas vezes a receita para crescer é fechar o foco. Mirar uma indústria ou grupo demográfico específico pode ajudar a servir a uma área geograficamente maior.
3. Apareça na internet
Quem se expande para outras cidades geralmente vende bastante pela internet. Só que não basta ter um site e um perfil nas redes sociais. É preciso ter habilidade com comércio eletrônico, um bom atendimento ao consumidor, incentivar a colaboração e ter boas ferramentas para compartilhar documentos.
4. Estruture-se
Servir uma área maior requer mudanças operacionais, como ter licenças para operar em outros estados e baratear o frete. “Não é complicado, mas o empresário terá de providenciar algumas melhorias estruturais”, afirma.
5. Viaje
Mesmo quem vende muito pela internet precisa, de vez em quando, conhecer consumidores e fornecedores pessoalmente. Por isso, é importante ir a feiras e outros eventos de negócios – e entrar no avião para conhecer importantes clientes.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios (PEGN)
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