quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Servidores decidem manter greve na UFC, Unilab e UFCA



Os servidores das universidades federais do Ceará decidiram em assembleia nesta quarta-feira (9) pela continuidade da greve iniciada desde junho e pela aprovação de uma contraproposta que vai ser enviada ao Governo Federal. Segundo a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (Sintufce) Keila Camelo, a categoria se reuniu nos jardins da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, e votou pelo reajuste salarial de 9,8% a partir de 2016 e de mais 5,5% a partir de 2017.

A contrapoposta ao que foi oferecido pelo Governo Federal (aumento 5,5% em 2016 e 5,4% em 2016) deve ser apresentada nesta quinta-feira pela Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (Fasubra) ao Ministério do Planejamento. "Vamos ver a reação do Governo, se ele vaia aceitar ou se vai dar uma terceira alternativa. Dependendo do que sair amanhã, já temos uma assembleia marcada para a próxima quarta-feira para analisar a reunião", afirmou Keila.

Ainda de acordo com a coordenadora do Sintufce, os servidores também votaram pela pauta de reajuste de benefícios como o auxílio-creche, que deve receber uma correção inflacionária de 10 anos e pode passar de R$ 75 para R$ 385 reais. Participaram da assembleia representates da UFC, em greve desde 15 de junho; da Universidade Federal do Cariri (UFCA), paralisada desde 11 de junho e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), onde os servidores iniciaram a paralisação em 5 de junho.

Greve docente e estudantil
Outras duas categorias que também estão em greve são os professores da UFC, Unilab e UFC e os estudantes da UFC. Em nível local, os docentes pedem reajuste de 19,7%; suspensão do calendário acadêmico; garantia da extensão do período do pagamento das bolsas e seguros; criação de vagas para professores nas Casas de Cultura; entre outros pontos. Os alunos, que atualmente ocupam a reitoria da UFC, protestam contra os cortes no orçamento da educação; por creches para filhos de alunos e alunas; pela ampliação do horário de funcionamento dos restaurantes universitários e por melhorias nas residências universitárias.

Fonte: G1

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