sexta-feira, 24 de abril de 2015

Economia do Ceará cresce 2,7% no 4º trimestre



O desempenho da economia cearense registrou um crescimento de 2,70%, no quarto trimestre de 2014, frente a igual período de 2013. Trata-se da décima nona vez consecutiva que o Estado supera o índice nacional, que cresceu 0,3% no último trimestre do ano passado. E, ao analisar o acumulado do ano, o Ceará teve um crescimento de 4,36%. Os dados integram o Boletim da Conjuntura Econômica Cearense – 4º Trimestre de 2014, elaborado pela equipe do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado do Ceará (Ipece).

De acordo com o diretor-geral da instituição, professor Flávio Ataliba, o documento é rico em informações e análises econômicas. “O interesse do Ipece é que esse trabalho sirva de consulta para setores empresariais, acadêmicos e demais interessados no assunto”, disse. Dados do documento revelam que o crescimento econômico mundial foi de 3,3% em 2014, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). O resultado foi gerado, principalmente, pelo desempenho da economia americana, cuja expansão foi de 2,4%. Já a economia brasileira apresentou uma leve alta em 2014 (0,1%), o que acabou se configurando em um cenário de estagnação. É o mais baixo resultado para a nossa economia desde a crise internacional de 2009, quando foi registrado recuo de 0,2%.

A indústria de transformação cearense voltou a apresentar resultados negativos no quarto trimestre de 2014, com uma redução de 5,4% na produção, comparada ao mesmo período de 2013, de acordo com o indicador de produção física da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. O resultado intensificou a queda já observada nos períodos anteriores e marcou o terceiro período seguido de retração neste tipo de comparação. O resultado registrado no setor de serviços cearense, em 2014, mostrou um crescimento de 8%, inferior ao obtido no mesmo período do ano anterior (expansão de 13%). Entretanto, o desempenho estadual foi superior ao registrado pelo País (6%) e também ao observado nas principais economias do Nordeste, Bahia (7%) e Pernambuco (3,9%).

Fonte: O Estado

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