terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Agência da ONU lança campanha virtual para estimular uso de preservativos

Uso de preservativo é recomendado pela OMS para prevenir infecções pelo zika. Foto: UNAIDS

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançou na segunda-feira (13), Dia Internacional do Preservativo, uma campanha online para estimular o uso da camisinha. Até o final de fevereiro, inclusive durante o período do Carnaval, a iniciativa virtual “Eu amo preservativo” divulgará informações sobre esse método contraceptivo nas redes sociais da agência da ONU.

A campanha marca também a criação de um perfil do UNFPA no Instagram — acesse aqui. O Fundo de População da ONU republicará na rede social as fotos dos seguidores e seguidoras que usarem a hashtag #EuAmoPreservativo. A agência das Nações Unidas convida todos a participarem de forma criativa da campanha.

Você sabia?
Os preservativos podem ser obtidos gratuitamente nas unidades básicas de saúde do SUS e são os únicos métodos contraceptivos de dupla proteção, que evitam ao mesmo tempo a gravidez não planejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como HIV, hepatites virais, sífilis, o vírus zika, entre outras.

Entre os jovens brasileiros, nove a cada dez sabem que a melhor maneira para evitar o HIV é por meio do preservativo. Entretanto, apenas 40% relataram tê-lo usado durante o sexo no ano anterior, de acordo com a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP) de 2013, do Ministério da Saúde.

O último relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) mostrou que, em 2015, havia cerca de 830 mil pessoas vivendo com HIV no Brasil. No mesmo ano, foram registradas 44 mil novas infecções pelo vírus no país. A prevalência do HIV em pessoas com idade entre 15 e 49 anos no Brasil varia de 0,4% a 0,7%.

Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 150 mil pessoas não sabem que são soropositivas. Entre os jovens que participaram da pesquisa da pasta federal, 74,8% declararam nunca terem feito o teste de HIV.

Fonte: ONU Brasil

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