O rei da Arábia Saudita, Salman (Foto: REUTERS)
Uma oportunidade de emprego no mínimo incomum foi anunciada oficialmente pelo governo da Arábia Saudita para os moradores. O país procura por pessoas interessadas em trabalhar como executores e, ao todo, são oito vagas disponíveis. O salário não foi divulgado.
O anúncio foi feito no site do Ministério de Serviços Civis e não há nenhuma habilidade específica ou grau de instrução requerido. O método de execução utilizado na Arábia é adecapitação, através de uma espada ou machado. A pena de morte é determinada após um julgamento, que vai de acordo com asharia, a lei islâmica.
Tráfico de drogas, contrabando de armas, assassinatos ou outros crimes violentos são passíveis de condenação à morte no país. Geralmente, a decapitação ocorre em praça pública. Outro ponto da lei islâmica indica que os ladrões devem ter as mãos amputadas, o que, no entanto, não é uma prática muito comum.
Em 2014, 88 pessoas foram executadas na Arábia Saudita e, deste número, 38 foramcondenados por tráfico. Neste ano, de janeiro o mês de maio, 85 pessoas já foram condenadas e cumpriram este tipo de pena. O rei Salman, que assumiu o posto quatro meses atrás, prometeu agir de forma rápida para promover uma nova geração de funcionários no governo e já anunciou as vagas para carrasco.
Segundo um funcionário do governo local, o executor também trabalha como um guarda e em algumas localidades uma decapitação pode custar cerca de US$ 1 mil de bônus no salário.
Fonte: DN
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