Em todo o país, amigos e parentes de pessoas com câncer foram às ruas no último fim de semana colher assinaturas para pressionar a liberação da fosfoetalonamina, conhecida popularmente como “pílula do câncer”. Em Fortaleza, o ponto de encontro foi a Praça do Ferreira, no Centro. Em poucas horas, cerca de 600 pessoas aderiram ao abaixo-assinado.
A substância criada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) chegou a ser distribuída sem autorização por um dos pesquisadores, sendo proibida em seguida. A justificativa é a falta de comprovação científica dos benefícios do medicamento. Segundo o funcionário público Rubem Costa, é uma espera difícil para as famílias.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) ressalta que procedimentos terapêuticos recomendados necessariamente são embasados em evidências científicas. Por isso, somente ao término dos estudos clínicos com a substância, será possível elencar as possibilidades ou não de seu uso como medicação anti-cancerígena. Ainda segundo o instituto, ainda não há prazo determinado para o término do estudo, em função das variáveis que envolve.
Fonte: Tribuna do Ceará
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