Em 1998, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o 3 de dezembro como dia internacional das pessoas com deficiência. O objetivo da comemoração é provocar a reflexão sobre as questões relacionadas à deficiência e buscar a inclusão dos deficientes na sociedade.
Uma das lutas dessas pessoas, e de suas famílias, é pela educação inclusiva, ou seja, para que as escolas percebam e atendam suas necessidades especiais e promovam a aprendizagem e o desenvolvimento em salas de aulas comuns do sistema regular de ensino.
De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento sobre a educação inclusiva, realizado em 1998 na Índia, um sistema educacional inclusivo deve reconhecer que todas as crianças podem aprender e precisa respeitar as diferenças entre elas de acordo com idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social e estado de saúde.
Depois de reconhecer as diferenças entre as crianças, o ensino inclusivo precisa transformar as escolas e sistemas de educação para possibilitar o atendimento das necessidades individuais de todos os alunos, com ou sem necessidade especial. A inclusão exige a utilização de métodos diferentes para as diferentes necessidades, capacidades e níveis de desenvolvimento individuais.
A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC) desenvolve o Programa de Educação Inclusiva, que tem por objetivo capacitar professores para oferecer educação especial que inclua nas classes comuns do ensino regular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação.
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