A nota do Enade, avaliação federal para concluintes do ensino superior, deve passar a contar no currículo dos universitários. Atualmente, o desempenho na prova não vale para o aluno, embora os estudantes sejam obrigados a fazer o exame. A mudança está em análise no Ministério da Educação (MEC). O Enade é o principal fator no cálculo dos indicadores de qualidade das instituições de ensino.
De acordo com Marco Antonio de Oliveira, secretário de de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, a pasta pretende qualificar a participação no exame. “Queremos tornar a participação obrigatória e que valha para o estudante”, disse, durante o Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular, em Pernambuco.
Uma das iniciativas em estudo é transformar, inicialmente, a nota do Enade em certificação dos cursos de ensino a distância. Mas outras formas de validação da nota estão em estudo, como torná-la critério para ingresso na pós-graduação.
O MEC já havia indicado a intenção de tornar o Enade obrigatório para todos os concluintes. Hoje, a prova é realizada anualmente por um grupo de cursos. A criação de um Enade digital seria a solução.
Segundo Oliveira, o MEC pretende criar mecanismos de acompanhamento dos alunos já formados. Índices de evasão, por exemplo, podem ser agregadas na avaliação dos cursos instituição.
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