O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, declarou que o Papa está acompanhando com apreensão e em oração as notícias do massacre em Nice, na França.
“Acompanhamos esta noite, com grandíssima preocupação, as terríveis notícias que chegavam de Nice. Manifestamos, portanto, por parte do Papa Francisco e nossa toda a solidariedade aos sofrimentos das vítimas e de todo o povo francês, naquele que deveria ser um grande dia de festa. Condenamos de maneira mais absoluta toda manifestação de insensatez homicida, de ódio, de terrorismo e de ataque contra a paz”, afirmou Pe. Lombardi.
Em telegrama enviado esta sexta-feira (15) ao Bispo de Nice, Dom André Marceau, o Pontífice condena a violência cega que mais uma vez atingiu a França, matando inclusive crianças. O Papa expressa sua profunda tristeza e sua proximidade espiritual ao povo francês, confiando à misericórdia de Deus os que perderam suas vidas. Francisco manifesta ainda sua solidariedade às famílias em luto, aos feridos e a todos os que prestaram socorros. O telegrama foi assinado pelo Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin.
No Twitter, o Pontífice pediu a conversão dos criminosos com esta mensagem: “Rezo pelas vítimas do atentado em Nice e seus familiares. Peço a Deus que converta o coração dos violentos, obcecados pelo ódio”.
Um ataque com um caminhão na cidade de Nice, no sul do país, matou pelo menos 84 pessoas, entre as quais muitas crianças. Há mais de 100 feridos. A avenida à beira-mar estava lotada de franceses e turistas que comemoravam o feriado nacional, a Tomada da Bastilha. O atentado ocorreu logo após a queima de fogos, por volta das 22h30 – hora local. O motorista do caminhão percorreu 2 quilômetros atropelando as pessoas. Documentos dentro do veículo pertencem a um franco-tunisiano de 31 anos, também foram apreendidos fuzis e granadas. O motorista foi morto por dois policiais.
Os líderes políticos mundiais como Barack Obama, Angela Markel e Vladimir Putin já se manifestaram para condenar o ataque e expressar solidariedade aos franceses.
Fonte: Rádio Vaticano
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