A criação de uma rede de biotérios no estado do Ceará foi tema de reunião realizada na manhã desta segunda-feira (21.09), na Universidade Estadual do Ceará – UECE. O professor Dr. Marcelo Marcos Morales, diretor do CNPq, esteve reunido com o secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda, e com o reitor Jackson Sampaio.
O objetivo foi discutir a integração entre os biotérios, mostrando a importância da criação de uma rede nacional de biotérios, liderada pelo CNPq, com a missão de estabelecer uma série de critérios de qualificação e produção de animais para experimentação. Participaram da reunião, o o ex-reitor e pesquisador Manasses Fontenele, professores, coordenadores e pesquisadores desta área das universidades Federal do Ceará, Estadual do Ceará, Federal do Crato e Universidade de Fortaleza.
Para o professor Marcelo Marcos Morales, o Brasil está “capenga” na experimentação animal. A maioria dos trabalhos é feita sem controle genético, nem sanitário e a pesquisa não é compatível com a que é feita em outros países. Uma das ideias é atrair para Fortaleza, empresas do exterior, que já produzem animal de qualidade, como a empresa norte-americana Taconic, cujos diretores também estavam presentes a reunião. O Ceará não tem produção de animais e isso atrasa a produção científica. Com a atração desse tipo de empresa, o Ceará poderá se tornar um polo importante de produção para toda região Nordeste.
O secretário Inácio Arruda ressaltou que o governo do Estado dispõe de alguns instrumentos de atração de empresas brasileiras e estrangeiras, além da Funcap e Finep que podem ajudar na área da pesquisa. Destacou também que uma empresa de alta tecnologia de produção de animal pode trazer ganhos fantásticos para o Ceará com a transferência tecnológica. E informou que é preciso fazer tratativas com a Adece – Agência de Desenvolvimento do Ceará para que essas empresas venham se instalar no Ceará.
Fonte: Secitece
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