O icônico quadro de 1893, "O Grito", de Edvard Munch foi furtada em apenas 50 segundos em 12 de fevereiro de 1994, dia da abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Lillehammer, quando todas as atenções estavam voltadas para o evento. Dois ladrões forçaram a entrada na Galeria Nacional, quebrando o vidro de uma das janelas laterais e cortando o fio que prendia o quadro à parede.
Em 7 de maio de 1994, a famosa tela norueguesa, foi recuperada quase três meses depois de ter sido roubada de um museu em Oslo. A delicada pintura foi descoberta, incólume, num hotel em Asgardstrand, cerca de 60 quilômetros ao sul de Oslo, segundo informações da polícia.
Quase dois anos depois, quatro homens foram processados e sentenciados por sua conexão com o assalto. Entre os meliantes constava Paal Enger, quem já havia sido condenado em 1988 pelo roubo de “O Vampiro” do mesmo Munch em Oslo.
Em agosto de 2004, outra versão de “O Grito” foi roubada junto com o quadro “A Madona” de Munch, desta vez do Museu Munch em Oslo. Três homens foram condenados em maio de 2006, envolvidos que estavam com o crime. A polícia recuperou ambas as telas sem grandes dificuldades.
Ainda outra versão de “O Grito” de Munch permaneceu em mãos privadas e foi vendida em 2 de maio de 2012 por 119,9 milhões de dólares, tornando-se a obra de arte mais cara a ser vendida em leilão público.
Edvard Munch desenvolveu um estilo marcadamente emocional sendo visto pelos críticos como um importante antecessor do movimento expressionista do século XX. Pintou “O Grito” como parte da série “Painel de Vida" em que enfermidade, morte, medo, amor e melancolia eram temas centrais. Morreu em janeiro de 1944 aos 81 anos.
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