terça-feira, 1 de setembro de 2015

Itaú Cultural lança edital do Programa Rumos com novidades



Itaú Cultural lançou ontem a 17ª edição do programa Rumos. O edital, que selecionará as iniciativas culturais a ser contempladas, mantém e aprofunda as mudanças realizadas em 2013, quando foi abolida a avaliação de projetos por linguagens artísticas - teatro, música, cinema, artes visuais e literatura. O novo formato não limita os campos de investigação, além de permitir e estimular iniciativas híbridas. As inscrições ficam abertas de hoje, 1º, até o próximo dia 6 de novembro. Estão sendo disponibilizados R$ 15 milhões, R$ 1,1 milhão a mais do que a edição anterior.

Em coletiva à imprensa realizada na manhã de ontem, 31, na sede do Itaú Cultural, em São Paulo, a gerente do Núcleo de Comunicação, Aninha de Fátima Sousa, apresentou as novidades. O regulamento segue fugindo do que ela chamou de “juridiquês”. “Tentamos simplificar ainda mais. Mantivemos a estrutura de perguntas e respostas, tentando manter um diálogo com os proponentes. E criamos três grandes modalidades para dividir os projetos, como forma de facilitar a distribuição entre os avaliadores: criação e desenvolvimento; documentação; pesquisa”, contou.

Segundo Aninha, entre os 15 mil projetos inscritos em 2013, mais de 1700 eram focados em memória. Percebendo essa demanda, a linha de atuação está agora sublinhada.

Ela explicou ainda que os projetos passam, a partir de agora, por uma comissão de avaliadores, um time de 30 especialistas, que precede o trabalho da comissão de seleção, formada por 11 profissionais externos e nove gerentes do instituto. “Nas edições anteriores, o recorde de inscrições era 2,6 mil. Na última, tivemos 15 mil. Levamos um susto com o volume e tivemos com nos adaptar a essa demanda. Dessa vez estamos nos antecipando e garantindo que cada projeto será lido por pelo menos três pessoas”, ressaltou

Outra diferença é que não há mais limite máximo para o orçamento de projetos, que até 2013 deviam ter como teto R$ 400 mil. “Estamos tentado fugir da relação viciada que os editais estabelecem com os artistas, disse Eduardo Saron, diretor-superintendente do Itaú Cultural.


Fonte: O Povo

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