quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Vacinação de cães e gatos contra raiva começa em 14 de novembro


Faça seu melhor amigo transmitir só carinho. Com essa mensagem a Secretaria da Saúde do Estado convoca os donos de cães e gatos a vacinar seus animais no sábado, 14 de novembro, dia de mobilização da campanha de vacinação contra a raiva no Ceará. Nos 184 municípios do Estado deverão ser vacinados até 14 de dezembro 1.660.006 animais sadios a partir de três meses de idade, sendo 1.119.559 cães e 540.447 gatos. Os filhotes vacinador pela primeira vez devem receber dose de reforço 30 dias depois. Em todo o Estado funcionarão 3 mil postos de vacinação fixos, além de postos volantes para vacinação na zona rural. Cerca de 5 mil profissionais da Secretaria da Saúde do Estado, das secretarias municipais de saúde, Polícia Militar, Bombeiros, Correios e Ematerce serão mobilizados para garantir a imunização dos animais.

Há dez anos o Ceará vem atingindo cobertura vacinal de cães e gatos superior a meta de 80% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Em 2013 foram vacinados 1.071.220 cães (94,91%) e 484.083 gatos (83,06%), com cobertura geral de 90,87%. Em 2014 foram vacinados 1.037.592 cães (96,80%) e 465.392 (96,59%) gatos, totalizando 1.502.294 animais imunizados, com cobertura geral de 96,59%, a maior de todo o país. Mesmo com cobertura satisfatória, até agosto deste ano foram confirmados um caso de raiva canina no município de amontada e um de raiva felina em Tabuleiro do Norte. De 2011 até hoje foram confirmados 11 casos de raiva em cães e três em gatos. De 2005 a 2015 foram registrados no Estado cinco casos de raiva humana, quatro deles transmitido por soim e um por cão. O último caso foi registrado em 2012, transmitido por soim, no município de Jati. O último caso transmitido por cão ocorreu em Chaval, em 2010.

A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado, principalmente cães, gatos, saguis e morcegos. A melhor maneira de evitar a raiva em humanos é a prevenção. Além da vacinação dos animais domésticos, as secretarias de saúde dos municípios devem ser acionadas para capturar os animais de rua que podem portar a doença. Nas cidades, a presença de morcegos deve ser notificada aos departamentos de zoonoses. Em caso de cão raivoso, há uma mudança comportamental que chama bastante a atenção. Um cão dócil começa a atacar todas as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono. A vacinação é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para humanos.

Caso o dono de cão ou gato identifique suspeita de raiva, deve isolar o animal e chamar ajuda especializada, que pode ser a de técnicos do centro de controle de zoonoses local ou a de um veterinário da secretária municipal de saúde para que as providências adequadas sejam adotadas. A pessoa agredida por qualquer animal deve lavar imediatamente a ferida com água e sabão e procurar imediatamente um serviço de saúde para obter orientações sobre indicação de vacina ou soro. Quando a agressão for por cães ou gatos, os animais deverão ser confinados por dez dias após a agressão, para observação de sintomas da doença. Se o animal morrer, deve-se informar o departamento de zoonoses do município imediatamente. Caso seja detectada a presença de morcegos na região, deve ser realizada a notificação aos órgãos da saúde e agricultura local para adoção de medidas de controle e prevenção.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sesa

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