Horas após chegar à costa oeste do México como o furacão mais forte já registrado, Patricia perdeu força na madrugada deste sábado (24) ao migrar mais para o interior do país, e agências agora o classificam como uma tempestade tropical, de acordo com informações da rede de TV norte-americana CNN.
Mais cedo, no começo da manhã de hoje, o furacão já havia sido reclassificado para a categoria 1 (em uma escala que vai de 1 a 5), após passar por cidades como Puerto Vallarta e Manzanillo, no litoral do Estado de Jalisco, com ventos de 270 km/h.
A CNN já tinha exibido um comunicado do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, em que ele confirmava o enfraquecimento do furacão e que os estragos haviam sido menores do que se previa. Ainda assim, mantém-se o estado de vigilância e atenção para possíveis transtornos ao longo deste sábado.
Houve relatos iniciais de inundações e deslizamentos, mas nenhuma ocorrência de vítimas ou de grandes danos conforme a tempestade se movia sobre as montanhas do interior do país, ao longo da madrugada. Imagens de TV mostraram árvores e postes derrubados e ruas inundadas, além de carros e ônibus sendo carregados pelas enchentes no Estado de Jalisco.
"Os primeiros relatórios confirmam que os danos foram menores do que aqueles correspondentes a um furacão dessa magnitude", disse o presidente Enrique Peña Nieto.
"No entanto, é muito importante que a população permaneça nos abrigos, as forças de segurança farão patrulhamento para proteger suas casas. Repito, ainda não podemos baixar a guarda."
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