A história de uma joia rara que se chama Renato Lima Aragão está contada em 164 páginas, do livro: “Professor Renato Aragão: O Ceará sob o olhar ambiental”, de autoria da arquiteta, ambientalista e professora Nájila Cabral. Foram três anos pesquisando o que se passou no Ceará, no Brasil e no mundo, desde a década de 1960 até abril de 2015, data em que o cidadão retratado recebeu a Medalha Ambientalista Joaquim Feitosa, uma parceria da Fundação que dá o nome a medalha com a Secretaria do Meio Ambiente - SEMA, em solenidade na Assembleia Legislativa.
A publicação será lançada na próxima quinta-feira, 4/02, às 17 horas, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará. A solenidade constará da apresentação do livro, que será feita pelo secretário do Meio Ambiente Artur Bruno, após palavra do presidente da Fiec, Beto Studart e dos agradecimentos de Aragão, hoje coordenador do Núcleo de Meio Ambiente (Numa) desta entidade industrial.
A professora Nájila relata que o livro é fruto de muitos depoimentos: do professor Renato, da família e de amigos como Cleonice Almeida Pinto e Paulo Nogueira Neto - este último autor do prefácio. Ela diz que a história ambiental do Estado do Ceará está diretamente relacionada com a atuação profissional do professor Renato Aragão. Ele foi o responsável pela elaboração da Política Estadual do Meio Ambiente, instituída em 1987; e da redação do Capítulo de Meio Ambiente da Constituição Estadual, instituída em 1989.
O atual secretário, Artur Bruno, destaca que 80% das Unidades de Conservação do Ceará foram criadas graças ao trabalho de Renato Aragão. Professor aposentado da Uece, foi o primeiro Superintendente da Superintendência Estadual do Meio Ambiente - Semace - e idealizou a criação de diversas áreas protegidas no Estado, a exemplo da Estação Ecológica de Aiuaba, no sertão dos Inhamuns, cuja proposta, endereçada ao professor Paulo Nogueira Neto, então secretário da área, data do ano de 1975. A Estação Ecológica de Aiuaba foi criada por meio do Decreto nº 81.218, de 16/01/1978. Além destes, foi responsável pelo surgimento do Parque Botânico do Ceará, da APA da Serra de Baturité e do Parque Ecológico do Cocó.
Conforme apresentação idealizada pelo professor Manuel Gonçalves Silva, também revisor da obra, o livro é um “estudo sério, criterioso e até meticuloso, pelo excesso de zelo com que os assuntos são tratados”. Nájila destaca que o livro é dedicado a todos os cearenses, “inclusive os que ainda não nasceram, para que possam conhecer a contribuição singular do prof. Renato Aragão, se inspirar nos bons exemplos, como o legado de sua trajetória ambiental, e se espelhar para construir um lugar mais agradável e justo para todos”.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria do Meio Ambiente (Sema)
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